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12 de fev. de 2013
5 de fev. de 2013
Aulas de Dança - ACAS
Bom dia!
Como sabem, além de dança ministerial, dou aula de Jazz e outras modalidades integradas, além de levar juntamente com a Cia., oficinas de dança, workshops, palestras e conferências em escolas e eventos para os mais variados grupos. E há poucos meses, recebi um convite muito especial, para estar cumprindo contrato dando aula de dança na ACAS.
Trata-se de uma escola e associação filiada ao governo que trabalha com crianças de 5 à 15 anos, formando esses jovens profissionalmente e informando e cultivando a cultura e educação na vida de cada um deles. Um projeto excelente, qual tenho a honra em dizer que fiz (e ainda faço, por conta do contrato) parte.
O meu trabalho não era tão simples quanto parece. Precisava entregar nove coreografias para um espetáculo de Natal que tivemos em Dezembro. Precisei fazer isso em dois meses! O difícil, não era a quantia de músicas, nem mesmo elaborar as coreografias. Na verdade, o que me botou medo, foram os 150 alunos inscritos. Eu respirei fundo, mantive a calma e dei início ao trabalho. Fui muito respeitada, muito bem tratada por todos. As crianças demonstração um carinho muito grande por mim; recebi cartinhas, chocolate, presentinhos, desenhos e até mesmo as "obras de arte" que eles faziam na classe e carinhosamente me davam. Ah! Também recebi uma flor linda! - Voltando ao assunto principal, eram crianças dos mais variados esteriótipos, idades, culturas, religiões, costumes, desenvolturas... Tudo junto e misturado de verdade! Mas fomos felizes, e apesar do pouco tempo, bem sucedidos! Um desafio grande, pra quem trabalha nessa área, sabe bem que para um espetáculo sair perfeito, é preciso no mínimo um ano de ensaios diretos!
No dia do evento, tivemos muitos contratempos. Eu quase não consegui chegar ao evento por conta da chuva. Meu uniforme não serviu. As crianças não paravam quietas, uma adrenalina muito louca! Confesso: Não consegui ver a apresentação de tamanha correria. Mas entre Fevereiro e Maio eu retorno para dar aulas lá novamente, e vou finalmente pegar o DVD para assistir em casa o resultado do trabalho.
Levei a fotógrafa da Cia comigo. Ela é ótima, e sabe bem do que eu gosto. Trabalha muito bem, e fez algumas fotos do evento. Porém, por conta da correria, ainda não consegui pegar todas. Mas fica um vídeo de um dos ensaios com alunos de uma das turmas, e as fotos que mais gostei!
Espero que tenham gostado!
Comentário Extra: Quando Deus nos promete algo, Ele cumpre. Quando Deus nos diz que nos honrará e nos dará o melhor, Ele mesmo faz. Nada é por competência própria, e sim por total graça. Mas é preciso estar disposto.
Como sabem, além de dança ministerial, dou aula de Jazz e outras modalidades integradas, além de levar juntamente com a Cia., oficinas de dança, workshops, palestras e conferências em escolas e eventos para os mais variados grupos. E há poucos meses, recebi um convite muito especial, para estar cumprindo contrato dando aula de dança na ACAS.
Trata-se de uma escola e associação filiada ao governo que trabalha com crianças de 5 à 15 anos, formando esses jovens profissionalmente e informando e cultivando a cultura e educação na vida de cada um deles. Um projeto excelente, qual tenho a honra em dizer que fiz (e ainda faço, por conta do contrato) parte.
O meu trabalho não era tão simples quanto parece. Precisava entregar nove coreografias para um espetáculo de Natal que tivemos em Dezembro. Precisei fazer isso em dois meses! O difícil, não era a quantia de músicas, nem mesmo elaborar as coreografias. Na verdade, o que me botou medo, foram os 150 alunos inscritos. Eu respirei fundo, mantive a calma e dei início ao trabalho. Fui muito respeitada, muito bem tratada por todos. As crianças demonstração um carinho muito grande por mim; recebi cartinhas, chocolate, presentinhos, desenhos e até mesmo as "obras de arte" que eles faziam na classe e carinhosamente me davam. Ah! Também recebi uma flor linda! - Voltando ao assunto principal, eram crianças dos mais variados esteriótipos, idades, culturas, religiões, costumes, desenvolturas... Tudo junto e misturado de verdade! Mas fomos felizes, e apesar do pouco tempo, bem sucedidos! Um desafio grande, pra quem trabalha nessa área, sabe bem que para um espetáculo sair perfeito, é preciso no mínimo um ano de ensaios diretos!
No dia do evento, tivemos muitos contratempos. Eu quase não consegui chegar ao evento por conta da chuva. Meu uniforme não serviu. As crianças não paravam quietas, uma adrenalina muito louca! Confesso: Não consegui ver a apresentação de tamanha correria. Mas entre Fevereiro e Maio eu retorno para dar aulas lá novamente, e vou finalmente pegar o DVD para assistir em casa o resultado do trabalho.
Levei a fotógrafa da Cia comigo. Ela é ótima, e sabe bem do que eu gosto. Trabalha muito bem, e fez algumas fotos do evento. Porém, por conta da correria, ainda não consegui pegar todas. Mas fica um vídeo de um dos ensaios com alunos de uma das turmas, e as fotos que mais gostei!
Espero que tenham gostado!
Comentário Extra: Quando Deus nos promete algo, Ele cumpre. Quando Deus nos diz que nos honrará e nos dará o melhor, Ele mesmo faz. Nada é por competência própria, e sim por total graça. Mas é preciso estar disposto.
3 de fev. de 2013
O cristão pode dançar em ocasiões festivas?
Aluna da Cia. - Isabela Lima, dançando em um casamento. |
Por Hermes C. Fernandes
“Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros, e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.” Mateus 11:16-17
Supondo que a questão da dança como expressão de louvor esteja superada,
passemos adiante e reflitamos sobre a dança em seu aspecto social.
Haveria alguma base bíblica que respaldasse o boicote dos cristãos à
dança? Seria errado que um pai de família dançasse a valsa na celebração dos
quinze anos de sua filhinha? Ocasiões como casamentos, aniversários e formaturas não
poderiam ser festejadas com danças? O marido que num rompante romântico tirasse a esposa
para dançar estaria cometendo algum sacrilégio?
Sugiro que deixemos de lado nossos preconceitos e investiguemos o que
dizem as Escrituras sobre isso.
O sábio Salomão salienta que “tudo
tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de
plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de
edificar; tempo de chorar, e tempo de
rir; tempo de prantear, e tempo de dançar” (Ecl.3:1-4).
Certamente que ele não estava referindo-se à dança
litúrgica, mas a celebração que fosse o contraponto do pranto e do luto. Se num funeral, pranteava-se, num casamento
era comum que os convivas acompanhassem os nubentes na dança. No Israel dos tempos bíblicos, não havia bodas
sem baile. Seria como um casamento sem bolo em nossos dias. Duvido muito que o próprio Jesus não tenha
dançando durante as bodas de Caná da Galileia. Teria sido uma desfeita, pra não dizer uma afronta.
Muitos cristãos preferem não frequentar festas
porque se sentem deslocados quando a turma começa a dançar. Uns, simplesmente se
levantam, e saem à francesa. Outros se sentem afrontados por acharem que sua
presença deveria impor algum respeito.
Ora, se somos orientados a “chorar com os que choram e alegrar-nos com
os que se alegram”, logo, deveríamos, no mínimo, sentir-nos contentes de
vê-los celebrar. Jamais deveríamos
portar-nos como “estraga-prazeres”.
Lemos em Juízes 21 que a tribo de Benjamim se via
ameaçada de extinção e que, por isso, seus homens foram a uma espécie de baile à
procura de moças para se casarem. “Quando
as moças estavam dançando, cada homem tomou uma para fazer dela sua mulher.
Depois voltaram para a sua herança, reconstruíram as cidades e se estabeleceram
nelas” (Juízes 21:23). Aquela tribo foi salva por um baile.
É claro que não estamos aqui fazendo apologia
aos bailes onde prevalece a imoralidade. A própria igreja ou as famílias poderiam promover
celebrações onde os jovens pudessem se alegrar e bailar de maneira decente,
saudável e divertida. Quantos anciãos poderiam aproveitar um baile da terceira
idade para fazer amigos e até encontrar alguém com quem pudessem compartilhar o
restante de sua vida!
Além de espirituais, também somos seres
sociais.
Também não estou defendendo que se façam bailes como
estratégia evangelística, mas como celebrações legítimas para o próprio povo de
Deus, onde possamos dar boas gargalhadas, brincar entre amigos, cantar, dançar
e festejar sem nos preocupar com críticas dos que se consideram
super-espirituais.
A ausência de dança representava juízo de Deus sobre o Seu povo
Na Antiga Aliança, a falta de dança era resultado do juízo de Deus sobre
o Seu povo.
“Cessou a alegria de nosso
coração”, desabafa Jeremias, “converteu-se em lamentação a nossa dança” (Lm. 5:15). Se o coração de Deus não
estava alegre, isso acabava refletindo na vida social do Seu povo. Cria-se que
a alegria do Senhor era força do Seu povo. Se Deus estava satisfeito, logo,
todos festejavam.
A propósito, o Deus que se revelou aos patriarcas e profetas
é um Deus festeiro. Não foi à toa que Ele estabeleceu quatro festas anuais em
Israel, e todas elas regadas a muita dança.
Ora, se a ausência de dança indicava juízo, sua volta marcava a
restauração da alegria do povo.
O mesmo profeta prediz:
“Então as moças dançarão de alegria, como também os jovens e os velhos. Transformarei o lamento deles em júbilo; eu lhes darei consolo e alegria em vez de tristeza.” Jeremias 31:13
O salmista também testifica: “Mudaste
o meu pranto em dança, a minha veste de lamento em veste de alegria” (Sl. 30:11). Restauração é a
palavra-chave. Onde quer que ela ocorra, sobram motivos para festejar.
Foi o que aconteceu no retorno do filho pródigo. Aquele momento
precisava ser celebrado. Por isso, o pai mandou anunciar que naquela noite
haveria baile na fazenda. Não era um
culto, mas um baile. Porém, aos ouvidos de Deus aquele baile soaria como um autêntico
culto de ação de graça. Enquanto todos se divertiam, o filho mais velho que
passara o dia no campo trabalhando chegou perto de casa, e “ouviu a música e as danças” (Lc. 15:25). Aquela foi a gota d’água.
Ofendido, ele recusou-se a entrar na festa. Foi preciso que o pai saísse ao seu
encontro e o convencesse de que aquela era uma ocasião propícia para celebrar.
O filho que estava morto havia revivido.
Quantos de nós temos reagido exatamente como o filho mais velho da
parábola? Não admitimos que outros celebrem. Questionamos suas motivações.
Achamos que a única razão de celebrarmos é o fato de sermos salvos. Ok. Esta é a mais forte razão, mas não é a única.
Por que não festejarmos o nascimento de um filho? Por que não sair pra dançar
com a esposa no aniversário de casamento? Por que não tirá-la pra dançar na
sala de estar ao som de uma música romântica? Será que o Espírito Santo se
sentiria ofendido ao ver um casal abraçado dançando romanticamente? Creio que
não. Aborrecido ficaria ao vê-los brigar, discutir, se agredir verbalmente.
Sempre haverá ocasiões especiais para serem celebradas com danças. Lemos
que “quando os soldados voltavam para casa, depois de Davi ter matado o
filisteu, as mulheres saíram de todas as cidades de Israel ao encontro do rei
Saul com cânticos e danças, com tamborins, com músicas alegres e instrumentos
de três cordas.” (1 Sm.
18:6). E não eram propriamente louvores a Deus que entoavam.
Há quem pense que só podemos dançar canções
que exaltem o nome do Senhor. Porém, há canções que, ainda que não mencionem o
nome “Deus”, exaltam valores que nos são caros, tais como família, amizade,
amor, etc.
Confesso que não me sentiria confortável
dançando com a minha esposa ao som de louvores. A ocasião não é própria para
isso. O que não falta é oportunidade de louvar ao meu Deus, e acho que Ele não
se sente enciumado quando tiro minha esposa para dançar ao som de uma canção
romântica secular. Desde que sua letra não afronte minha fé e meus valores,
nada impede que eu a curta ao lado de quem amo.
[Comentário do blog Cia. Geração Profética - Ao publicarmos o artigo, não quer dizer necessariamente com tudo o que foi dito (com muita sabedoria, por sinal). Pois somos um corpo de vários membros. E cada um possuí seu pensamento sobre o assunto. Resolvemos compartilhar, pelo conteúdo expresso de forma tão sábia. Esperamos que tenham gostado.]
O Deus da dança
“Eu só creria num Deus que soubesse dançar”
(Friedrich Nietzsche)
Por Caio Fábio
Meu pai não dançava, e não apenas porque a muleta o impedia, mas porque na família dele a dança não era tão celebrada, embora alguns dos meus tios gostassem de um arrasta pé à moda cabocla.
Minha mãe dançava menos ainda. Filha da Mãe Velhinha, protestante, puritana, com mania de limpeza, com ódio de festa, e seu trauma com um marido mulherengo, minha vovó não poderia nem sequer se imaginar dançando. Daí minha mãe jamais ter dançado, exceto depois de velha, e já puxada por mim como brincadeira.
Eu cresci sem dançar, embora, aí pelos 7 anos, eu adorasse tentar bailar. Dancei a primeira vez já aos 12 anos, quando, forçado por uma namoradinha, me vi diante de um “ou dança, ou dança”.
Então dancei pra não dançar. E gostei…
Dali em diante passei a dançar, até que conheci, em Manaus, aos 15 anos, alguns dos melhores dançarinos de salão que eu já tinha visto dançar.
Celsinho foi um amigo que me soltou na dança. Ele era habilidoso, e me tirou a timidez de rebolar machamente, de me deixar levar pelo som, de emprestar o corpo à musica, e de deixar a musica fazer possessão da alma, transformando isso em movimento e forma: estética em movimento e sincronia.
Então me soltei, e, durante anos dancei com imenso prazer, todos os dias, às vezes quase o dia inteiro, e, com certeza, todas as noites.
Eu tinha prazer em dançar!
Depois veio a conversão e o dançar entrou na lista das coisas mundanas que deveriam sair de minha existência. E, assim, nunca mais dancei, até que chegou dezembro de 1998, quando voltei a dançar, embalado também pelas agonias de meus desastres e tristezas, bem como da vergonha pública provocada pela exposição no malfadado “Dossiê Caymam”.
Dancei, dancei e dancei. Dancei como índio quando se prepara para a guerra. Escolhi seguir o ritmo das percussões quando dançava. E me abandonava, de olhos fechados, à tirania e à possessão que a musica exerce sobre aquele que entrega sua alma ao ritmo e o corpo ao movimento provocado pela força da musica.
E como me fez bem!
Depois disso não mais deixei e nem pretendo deixar de dançar com minha mulher. Dançamos em casa, dançamos sozinhos, dançamos em casamentos, em festas, e dançamos em pistas dançantes…
A minha pergunta é: por que os cristãos não dançam?
Como? Se o primeiro milagre aconteceu numa festa, se a volta do pecador a Deus é como uma festa com dança, se o convite do reino é para um casamento com festa, se Jesus vivia em festas e banquetes, e também se a Escritura inteira sempre relaciona a vinda da Graça à sociedade, com danças de virgens, folguedos na praça, canções de amor, e vinho de alegria?
Ora, até os judeus da idade da pedra da revelação, dançam. Dançam religiosamente; e dançam por mera alegria.
Mas os cristãos não dançam. Ora, de onde vem isto?
A viagem é longa, mas o roteiro básico é esse: o ascetismo que dominou setores da igreja, inibiu o estético e o artístico; a dicotomia gerada pela absorção do gnosticismo, produziu uma separação entre o material e o espiritual; o sacerdotalismo judaico, revivido pelo sacerdotalismo romano, com muitas absorções dos cultos pagãos, criou a ambiência do ‘misterioso sem movimento’; os movimentos de santificação pela via das mortificações, impediam qualquer que fosse a expressão de afeto e toque; e a chegada do puritanismo protestante, e seus filhotes comportamentais e legais, os pentecostais legalistas, consumaram a obra de paralisia do corpo em relação a nada que não seja sinal de comunicação, expressão de funcionalidade física e profissional, e minimamente no ato conjugal moderado e sóbrio.
Mas dançar? Jamais! Essa coisa de se mexer ao sabor dos contornos de uma música ou melodia, e de se entregar a movimentos coordenados e em harmonia com outro corpo, é algo que ofende o paganismo greco-romano-anglo-saxão-puritano, e que constituiu a parede emocional e cultural do protestante e do evangélico, até mais do que do católico.
Pela dança se celebra a alegria da vida, e tudo que é alegria de viver, é gratidão a Deus.
Dançar não só é gostoso, como também pode até mesmo conduzir a pessoa a uma espécie de êxtase. Não raramente me sinto arrebatado quando danço com sinceridade.
A dança é bela, linda, fascinante, mas só será sensual se quem dançar estiver gerando uma energia sensual; ou se o observador estiver com o olhar contaminado pela cobiça.
Dançar, no entanto, é extravasar a alma mediante uma linguagem supra-racional, e que pode ser pura expressão de ser e sentir.
Todavia, esse dançar não é acontece na “boquinha da garrafa”. Ele é portal dos sentidos e acontece nas fronteiras dos extra-sentidos. Portanto, não se inspira enquanto rebola subindo e descendo até a “boquinha da garrafa”.
Quando leio os evangelhos vejo cada vez mais Jesus se movendo conforme as ondas e melodias de cada musica histórica que o afetava como fado de enfermidade, como danças de curas, como balés de milagres, como poesia de mensagens, como plasticidade cênica incomparável; e como presença certa em muitos jantares e banquetes, não importando a casa, mas apenas a recepção.
Tudo em Jesus tem arte, estética, movimento, poesia, melodia e ritmo. E Suas histórias são cheias de imagens e parábolas de festa, dança e convites a banquetes divinos e casamentos.
Para Jesus até os anjos dançam e bailam quando uma consciência volta a si e se entrega ao amor do Pai.
A grande ironia é que o Evangelho da dança, do banquete, da festa, das bodas, dos beijos de reconciliação, e do bom humor e das histórias até irônicas, virou o Cristianismo e seus filhos, os quais são contra toda alegria que não seja explicitamente litúrgica, que são contra a alegria do corpo, que são contra o bailar livre da alma e do corpo como expressão de gratidão explosiva ou como mera expressão de gáudio humano e sadio.
Quem reclama muito disso hoje em dia são as mulheres dos homens crentes, que dizem que “não é bom”, porque o maridão crente não aprendeu a dançar.
Dançar pode ser terapêutico para tudo, inclusive para a vida sexual, sem falar que é um dos mais eficazes desopilantes psicológicos.
Jesus disse que os jejuns e tristezas seriam normais quando o Noivo (Jesus) fosse tirado dos discípulos. Mas isso seria apenas por “um pouco”, e, outra vez, em apenas um outro “um pouco”, e eles O veriam; e, dessa vez, sua alegria ninguém poderia tirar.
Para mim um dos maiores sinais de cura humana, psicológica, cultural, e de grande libertação acontecerá no dia em que eu vir os crentes dançando pela alegria de dançar, fazendo isto como celebração da vida, conforme Jesus ensina no espírito do Evangelho, o qual se estriba em Sua própria atitude frente às celebrações humanas e ante as simples alegrias desta vida.
O que os cristãos da religião precisam saber é que as danças da Nova Jerusalém não serão Piquiniques Evangélicos, mas ao contrário, serão celebrações de todas formas de expressão de vida que existirem nos povos.
Quem não gosta, melhor é que vença esse preconceito, pois, o convite eterno é para a Festa do Cordeiro.
Nele, em quem meu ser dança,
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